28 de mai. de 2011

Lista de Exercícios - Orações Subordinadas Adjetivas

Exercícios
Orações subordinadas adjetivas

1) Reescreva as frases seguintes, transformando em adjetivos as orações subordinadas adjetivas:

a) Nossos alunos estão trabalhando com material que pode ser reciclado.
... material reciclável.

b) Há, em frente à fábrica, uma fila de homens e mulheres que estão sem emprego.
... desempregados.

c) As geladeiras devem ficar constantemente ligadas, porque nelas estão armazenados alimentos que podem perecer.
... perecíveis.

d) Todo o cuidado é pouco com os materiais que podem inflamar.
... inflamáveis.

e) As bibliotecas escolares precisam renovar seu acervo com livros que estimulem e que instruam.
... estimulantes e instrutivos.


2. Suponha que o gerente de uma empresa queira informar a seus clientes, por carta, que o estabelecimento enviará pelo correio os carnês para pagamento.

Indique a interpretação que o cliente daria à informação do diretor, no caso dos seguintes empregos de vírgula:

a) Os clientes, que já são cadastrados, receberão os carnês de pagamento pelo correio.
b) Os clientes que já são cadastrados receberão os carnês de pagamento pelo correio.

A primeira frase sugere que todos os clientes são cadastrados e receberão os carnês pelo correio. A segunda diz que apenas os que são cadastrados (alguns) receberão os carnês.

3. Classifique as orações destacadas em :

- oração sub. adjetiva restritiva
- oração sub. adjetiva explicativa

a) Os bois da minha fazenda, que contraíram febre aftosa, serão examinados.
Or. subordinada adjetiva explicativa

b) Os homens, que são seres racionais, exploram os animais.
Or. subordinada adjetiva explicativa

c) O livro que comprei é bom.
Or. sub. adj. restritiva

d) Deve-se investir em soluções que resolvam definitivamente os problemas.
Or. sub. adj. restritiva.

e) A neve, que é fria, provocou a morte da vegetação
Or. sub. adj. explicativa

f) Meus vizinhos cultivam árvores que dão frutos deliciosos.
Or. sub. adj. restritiva

4. Pontue, grife e classifique as orações subordinadas adjetivas:

a)       A primavera ,que é a estação das flores, começa em setembro.
Or. sub. adj. explicativa

b)       A primeira operação da SOS foi a de chamar a atenção para a existência da Mata Atlântica , que estava esquecida.
Explicativa

c)       Infeliz é o homem que não age honestamente.
Restritiva

d)       Conversei com o menino que pedia esmolas.
Restritiva

e)       O professor que educa precisa ter vocação
Restritiva

f)        Gosto muito da cidade onde nasci.
Restritiva

g)       Caetano Veloso ,que é um ótimo compositor da MPB, escreveu um livro.
Explicativa

h)       Meu pai ,que havia arrancado três dentesnão pôde viajar naquele dia.
Explicativa

i)         Meus pais, que são meus amigos, compreenderam a situação.
Explicativa

j)         Os alunos que faltaram farão a prova outro dia.
Restritiva
http://anacristinaportugues.blogspot.com/2010/05/exercicios-resolvidos-oracoes.html

Lista de Exercícios - Orações Subordinadas Adverbiais

Exercícios
Orações subordinadas adverbiais


1. (Turismo Morumbi-SP) Classifique a oração destacada: Não és mais prudente que eu:

a) subordinada adverbial final.
b) subordinada adverbial concessiva.
c) subordinada adverbial consecutiva.
d) subordinada adverbial comparativa.
e) subordinada substantiva subjetiva.


2. (Turismo Morumbi-SP) Fiz lhe sinal que se calasse. A oração destacada classifica-se como:

a) subordinada adverbial final.
b) subordinada adverbial concessiva.
c) subordinada adverbial consecutiva.
d) subordinada adverbial comparativa.
e) subordinada substantiva subjetiva.

3. (EFOA-MG) "Quando vejo certos colegas mostrando com orgulho aquela rodela imbecil no pescoço..."

O período que apresenta uma oração com a mesma classificação da sublinhada na citação acima é:


a) "Mal o sol fugia, começavam as toadas das cantigas."
b) "Caso o encontre, dê lhe o recado."
c) "Dado que a polícia vinha, prenderemos o assassino."
d) "Uma vez que cheguem os reforços, atacaremos a praça."
e) "Contar-lhe-ei o caso, conquanto você guarde segredo."

4. (ITA-SP) Em qual dos períodos abaixo há uma oração adverbial que expressa idéia de concessão?

a) Diz-se que a obra de arte é aberta; possibilita, portanto, várias leituras.
b) Pode criticar, desde que fundamente sua crítica em argumentos.
c) Tamanhas são as exigências da pesquisa científica, que muitos desistem de realiza-la.
d) Os animais devem ser adestrados, ao passo que os seres humanos devem ser educados, visto que possuem a faculdade da inteligência.
e) Não obstante haja concluído dois cursos superiores, é incapaz de redigir uma carta.

5. (EU Ponta Grossa-PR) Em: "O moço ficou tão emocionado que chorou", a segunda oração é subordinada adverbial:

a) comparativa;
b) proporcional;
c) consecutiva;
d) causal;
e) temporal.

6. (Cásper Líbero-SP) "Já que não pude ser feliz, busquei a companhia dessas aves que nasceram livres." Neste período há:

a) subordinada adverbial causal e subordinada adjetiva;
b) subordinada adverbial concessiva e subordinada adverbial consecutiva;
c) subordinada substantiva objetiva direta e subordinada adjetiva;
d) subordinada substantiva objetiva direta e coordenada sindética adversativa;

7. (UFV-MG) "Um dia, como lhe dissesse que iam dar o passarinho, caso continuasse a comportar-se mal, correu para a área e abriu a porta da gaiola." (Paulo Mendes Campos)

As orações destacadas são, respectivamente, subordinadas adverbiais:


a) causal e condicional;
b) comparativa e causal;
c) condicional e concessiva;
d) conformativa e consecutiva;
e) comparativa e conformativa;

8. (UM-SP) Assinale a alternativa em que a palavra como assuma valor de conjunção subordinada conformativa:

a) Como ele mesmo afirmou, viveu sempre tropeçando nos embrulhos da vida.
b) Como não tivesse condições necessárias para competir, participou, com muita insegurança, das atividades esportivas.
c) As frustrações caminham rápidas como as tempestades das matas devastadoras.
d) Indaguei-lhe apreensiva como papai tinha assumido aquela contínua postura de contemplação.
e) Como as leis eram taxativas naquele vilarejo, todos os moradores tentavam um meio de obediência às normas morais.

9. (FUVEST-SP) "(TIM) foi um técnico de sucesso mas nunca conseguiu uma reputação no campo à altura da sua reputação de vestiário."

Começando a frase por "Nunca conseguiu uma reputação no campo à altura da sua reputação de vestiário", para manter a mesma relação lógica expressa na frase dada inicialmente, deve-se continuar com:

a) enquanto foi...
b) na medida em que foi...
c) ainda que tenha sido...
d) desde que fosse...
e) porquanto era...

10. (Tibiraça-SP) Classifique as orações destacadas:

I. "Embora lhe desaprovassem a forma, justificavam-lhe a essência."
II. "A estrela que nasce tinha tanta beleza que voluntariamente a elegeu minha sorte."
III. "Naquela noite, ele disse a todos que desejava que fosses feliz."

a) oração subordinada adverbial conformativa, oração subordinada adjetiva restritiva, oração subordinada adjetiva explicativa.
b) oração subordinada adverbial concessiva, oração subordinada adverbial causal, oração subordinada substantiva completiva nominal.
c) oração subordinada adverbial concessiva, oração subordinada adverbial consecutiva, oração subordinada substantiva objetiva direta.
d) n.d.a.

GABARITO
1 - D  2 - A  3 - A  4 - E  5 - C  6 - A  7 - A  8 - A  9 - C  10 - C

                                                                                                  http://www.profreis.com.br/adverbiais.htm
 
 
 
 
 
 
 

Orações Subordinadas Adverbiais

Orações Reduzidas

Orações Reduzidas

Esteja atento às orações reduzidas fixas, pois não são passíveis de desdobramento.
Exemplos:
Tenho muita vontade de comprar este vestido.
Este homem enriqueceu vendendo pastéis.

Orações Reduzidas de Infinitivo
Podem ser:

1 -Subordinadas Substantivas
a) Subjetivas: Não é conveniente comprar todos estes materiais.
b) Objetivas Diretas: Quanto ao José, dizem ter viajado para a Europa.
c) Objetivas Indiretas: O sucesso da tua carreira depende de teres dedicação.
d) Predicativas: A única alternativa é estudarmos no exterior.
e) Completivas Nominais: Jorge tinha grande necessidade de passar no concurso.
f) Apositivas: Diante deste vexame, só nos resta uma saída: ficarmos calados.

2 -Subordinadas Adjetivas
Quando saí de casa, encontrei o vizinho a tropeçar no meio da rua.

3 -Subordinadas Adverbiais
a) Causais: Não te procurei novamente por encontrar-me doente.
b) Concessivas: Apesar de ter chorado, sorriu a todos os convidados.
c) Consecutivas: O professor se atrasou tanto a ponto de não termos aula naquele período.
d) Condicionais: Meus filhos não  ganham sobremesa sem almoçar direito.
e) Finais: Estamos aqui para convidá-la para nossa festa.
f) Temporais: Ao rever o amigo, deu-lhe um longo abraço.






Orações Reduzidas de Gerúndio
Podem ser:

1- Subordinadas Adjetivas
Encontramos alguns turistas andando perdidos pelo centro da cidade.

2 -Subordinadas Adverbiais
a) Temporais: Retornando ao museu, avise-me.
b) Causais: Notando seu desânimo, pensei em outra hipótese.
c) Concessivas: Embora cozinhando diariamente, o almoço não ficou bom.
d) Condicionais: Querendo uma amiga para conversar, conte comigo.

3 -Coordenadas Aditivas
Organizou os presentes, entregando-os às crianças carentes.

Orações Reduzidas de Particípio

Podem ser:

1 -Subordinadas Adjetivas
As orações subordinadas adjetivas podem ser consideradas simples adjuntos adnominais. Veja o exemplo:
Os documentos trazidos pela secretária serão arquivados.

2 -Subordinadas Adverbiais
a) Causais: Assustado com a situação, liguei para a polícia.
b) Concessivas: Mesmo cansado, tentou cumprir os compromissos.
c) Condicionais: Desvendado este mistério, o problema será resolvido.
d)Temporais: Terminada a palestra, alunos e professores aplaudiram.
Observação: o infinitivo, o gerúndio e o particípio não constituem orações reduzidas quando fazem parte de uma locução verbal.
Exemplos:
Preciso estudar mais este semestre.
Os palhaços estão divertindo as crianças.
A viagem foi cancelada pela agência.



Internet:<http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint47.php>


São denominadas orações reduzidas àquelas que apresentam o verbo numa das formas nominais, ou seja, infinitivo, gerúndio e particípio.
 As orações reduzidas de formas nominais podem, em geral, ser desenvolvidas em orações subordinadas. Essas orações são classificadas como as desenvolvidas correspondentes.
 As orações reduzidas não são introduzidas por conectivo.
 No caso de se fazer uso de locução verbal, o auxiliar indica se se trata de oração reduzida ou não. Na frase:
Tendo de ausentar-se, declarou vacante seu cargo.
Temos aqui uma oração reduzida de gerúndio. Portanto, é condição para que a oração seja reduzida que o auxiliar se encontre representado por uma forma nominal.

Exemplos de orações reduzidas de infinitivo:

Substantivas subjetivas: são aquelas que exercem a função de sujeito do verbo de outra oração. Exemplos:
Não convém agires assim
É certo ter ocorrido uma disputa de desinteressados.
Urge partires imediatamente.
Substantivas objetivas diretas: são aquelas que exercem a função de objeto direto. Exemplos:
Ordenou saírem todos logo.
Respondeu estarem fechadas as matrículas.
As crianças fazem rir seus rivais.
O professor assegurou serem os exames para avaliar e não para derrotar os alunos.
Peça-lhes fazer silêncio.
Substantivas objetivas indiretas: são aquelas que funcionam como objeto indireto da oração principal. Exemplo:
Aconselho-te a sair imediatamente.
Substantivas predicativas: são aquelas que funcionam como adjetivo da oração principal. Exemplos:
O importante é não se deixar corromper pela desonestidade.
Seu desejo era adquirir um automóvel.
Substantivas completivas nominais: são aquelas que funcionam como complemento de um nome da oração principal. Exemplos:
Maíra estava disposta a sair da casa.
Tinha o desejo de espalhar os fatos verdadeiros.
Substantivas apositivas: são aquelas que funcionam como aposto da oração principal. Exemplos:
Fez uma proposta a sua companheira: viajarem pelo interior, no fim do ano.
Recomendou-lhe dois procedimentos: ler e refletir exaustivamente a obra de Manuel Bandeira.


Adverbiais: são aquelas que funcionam como adjunto adverbial da oração principal. Exemplos:
Chegou para poder colaborar. (final)
Alegraram-se ao receberem os campeões. (temporal)
Não obstante ser ainda jovem, conquistou posições invejáveis. (concessivas)
Não poderá voltar ao trabalho sem me avisar com antecedência. (condicional)
Não compareceu por se encontrar doente. (causal)
É alegre de fazer inveja. (consecutiva)
Adjetivas: são aquelas que funcionam como adjetivo da oração principal. Exemplos:
O aluno não era de deixar de ler suas redações.

Exemplos de orações reduzidas de gerúndio:

Subordinadas adjetivas: Parei um instante e vi o professor admoestando o garoto.
Adverbiais:
Retornando de férias, volte ao trabalho. (temporal)
João Batista, ainda trajando à moda antiga, apresentava-lhe galhardamente. (concessiva)
Querendo, você conseguirá obter resultados positivos nos exames. (condicional)
Desconfiando de suas palavras, dispensei-o. (causal)
Xavier, ilustre comerciante, enriqueceu-se vendendo carros. (conformativa)

Exemplos de orações reduzidas de particípio:
Subordinada adjetiva:
As notícias apresentadas pelo Canal X são superficiais.
Adverbiais:
Terminada a aula, os alunos retiraram-se da classe. (temporal)
Reconhecido seu direito, teriam tido outro comportamento. (condicional)
Acossado pela política, não se entregou. (concessiva)
Quebradas as pernas, não pôde correr. (causal)

Internet:<http://www.algosobre.com.br/gramatica/oracoes-reduzidas.html>




25 de mai. de 2011

Realismo/Naturalismo


REALISMO

Realismo foi um movimento artístico e literário surgido nas últimas décadas do século XIX na Europa, mais especificamente na França, em reação ao Romantismo. Na época, o cenário intelectual era dominado por novas correntes filosóficas - o Positivismo (Comte), Determinismo (Taine) e o Darwinismo (Darwin).

Características do Realismo

Ø  Veracidade: Despreza a imaginação romântica.
Ø  Contemporaneidade: descreve a realidade.
Ø  Retrato fiel das personagens: caráter, aspectos negativos da natureza humana.
Ø  Gosto pelos detalhes: Lentidão na narrativa. 
Ø  Materialismo do amor: Mulher objeto de prazer/adultério.
Ø  Denúncia das injustiças sociais. 
Ø  Determinismo e relação entre causa e efeito. 
Ø  Linguagem próxima à realidade: simples, natural, clara e equilibrada.


Principais diferenças entre Romantismo e Realismo

Realismo
Romantismo
Distanciamento do narrador
Narrador em primeira pessoa
Valoriza o que se é
Valoriza o que se idealiza e sente



O Realismo nas Artes
O Realismo fundou uma Escola artística que surge no século XIX em reação ao Romantismo e se desenvolveu baseada na observação da realidade, na razão e na ciência. Como movimento artístico, surgiu na França, e sua influência se estendeu a numerosos países europeus. Esta corrente aparece no momento em que ocorrem as primeiras lutas sociais contra o capitalismo progressivamente mais dominador, ao mesmo tempo em que há um crescente respeito pelo facto empiricamente averiguado, pelas ciências exatas e experimentais e pelo progresso técnico. Das influências intelectuais que mais ajudaram no sucesso do Realismo denota-se a reação contra as excentricidades românticas e contra as suas idealizações da paixão amorosa. À passagem do Romantismo para o Realismo, corresponde uma mudança do belo e ideal para o real e objetivo.


Ø  O Realismo na pintura

Principais pintores realistas



·         Édouard Manet
·         Gustave Courbet
·         Honoré Daumier
·         Jean-Baptiste Camille Corot
·         Jean-François Millet
·         Théodore Rousseau





Ø  O Realismo na escultura

Na escultura, o grande representante realista foi o francês Auguste Rodin. O escultor não se preocupou com a idealização da realidade. Ao contrário, procurou recriar os seres tais como eles são. Além disso, os escultores preferiam os temas contemporâneos, assumindo muitas vezes uma intenção política em suas obras. Sua característica principal é a fixação do momento significativo de um gesto humano.
Obras destacadas

Ø  O Realismo na Arquitetura

Os arquitetos e engenheiros procuram responder adequadamente às novas necessidades urbanas, criadas pela industrialização. As cidades não exigem mais ricos palácios e templos. Elas precisam de fábricas, estações ferroviárias, armazéns, lojas, bibliotecas, escolas, hospitais e moradias, tanto para os operários quanto para a nova burguesia.
Em 1889, Gustave Eiffel levanta em Paris, a Torre Eiffel, hoje logotipo da "Cidade Luz".

Ø  O Realismo no Teatro

Com o realismo, problemas do cotidiano ocupam os palcos. O herói romântico é substituído por personagens do dia-a-dia e a linguagem torna-se coloquial. O primeiro grande dramaturgo realista é o francês Alexandre Dumas Filho (1824-1895), autor da primeira peça realista, A Dama das Camélias (1852), que trata da prostituição.
Fora da França, um dos expoentes é o norueguês Henrik Ibsen (1828-1906). Em Casa de Bonecas, por exemplo, trata da situação social da mulher. São importantes também o dramaturgo e escritor russo Gorki (1868-1936), autor de Ralé e Os Pequenos Burgueses, e o alemão Gerhart Hauptmann (1862-1946), autor de Os Tecelões.
O Realismo pode ser visto até hoje em dia, em peças teatrais como o Homem da Faixa Preta.




O Realismo na Literatura

Motivados pelas teorias científicas e filosóficas da época, os escritores realistas desejavam retratar o homem e a sociedade em sua totalidade. Não bastava mostrar a face sonhadora e idealizada da vida como fizeram os românticos; era preciso mostrar a face nunca antes revelada: a do cotidiano massacrante, do amor adúltero, da falsidade e do egoísmo humano, da impotência do homem comum diante dos poderosos.
Uma característica do romance realista é o seu forte poder de crítica, adotando uma objetividade que faltou ao romantismo. Grandes escritores realistas descrevem o que está errado de forma natural. Se um autor desejasse criticar a postura da Igreja Católica, não escreveria um soneto anticristão, porém escreveria histórias que envolvessem-na de forma a inserir nessas histórias o que eles julgam ser a Igreja Católica e como as pessoas reagem a ela.
Em lugar do egocentrismo romântico, verifica-se um enorme interesse de descrever, analisar e até em criticar a realidade. A visão subjetiva e parcial da realidade é substituída pela visão que procura ser objetiva, fiel, sem distorções. Dessa forma os realistas procuram apontar falhas talvez como modo de estimular a mudança das instituições e dos comportamentos humanos. Em lugar de heróis, surgem pessoas comuns, cheias de problemas e limitações. Na Europa, o realismo teve início com a publicação do romance realista Madame Bovary (1857) de Gustave Flaubert. Alguns expoentes do realismo europeu: Gustave Flaubert, Honoré de Balzac, Eça de Queirós, Charles Dickens.
Realismo no Brasil
A partir da extinção do tráfico negreiro, em 1850, acelera-se a decadência da economia cafeeira no Brasil e o país experimenta sua primeira crise depois da Independência. O contexto social que daí se origina, aliado à leitura de grandes mestres realistas europeus como Stendhal, Balzac, Dickens e Victor Hugo, propiciarão o surgimento do Realismo no Brasil.
Assim, em 1881 Aluísio Azevedo publica O Mulato (primeiro romance naturalista brasileiro) e Machado de Assis publica Memórias Póstumas de Brás Cubas (primeiro romance realista do Brasil). Outro escritor que participou do Realismo foi Arthur Azevedo.



·         Machado de Assis (realista)
·         Raul Pompéia (impressionista)
·         Aluízio Azevedo (naturalista)
·         Arthur Azevedo (realista)




Realismo em Portugal

O Realismo na Literatura surge em Portugal após 1865, devido à Questão Coimbrã e às Conferências do Casino, como resposta à artificialidade, formalidade e aos exageros do Romantismo de uma sentimentalidade mórbida. Eça de Queirós é apontado, junto a Antero de Quental, como o autor que introduz este movimento no país, sendo o romance social, psicológico e de tese a principal forma de expressão. Deixa de ser apenas distracção e torna-se meio de crítica a instituições, à hipocrisia burguesa (avareza, inveja, usura), à vida urbana (tensões sociais, económicas, políticas) à religião e à sociedade, interessando-se pela análise social, pela representação da realidade circundante, do sofrimento, da corrupção e do vício. A escravatura, o racismo e a sexualidade são retratados com uma linguagem clara e directa. A primeira manifestação do Realismo em Portugal deu-se inicialmente na Questão Coimbrã, polémica esta que significou, nas palavras de Teófilo Braga “a dissolução do Romantismo”. Nela se manifestaram pela primeira vez as novas ideias e o novo gosto de uma geração que reagia contra o marasmo em que tinha caído o Romantismo. O segundo episódio verificou-se em 1871 nas Conferências do Casino (ou Conferências Democráticas do Casino). Nessa nova manifestação da chamada Geração de 70, os contornos do que seria o Realismo apareceram desenhados com maior nitidez, especialmente através da conferência realizada por Eça de Queirós intitulada O realismo como nova expressão da arte. Sob a influência do Cenáculo, e da sua figura central, Antero de Quental, Eça funde as teorias de Taine, do determinismo social e da hereditariedade com as posições estético-sociais de Proudhon. Atacando o estado das letras nacionais e propôs uma nova arte, uma arte revolucionária, que respondesse ao "espírito dos tempos" (zeitgeist), uma arte que agisse como regeneradora da consciência social, que pintasse o real sem floreados. Para Eça só uma arte que mostrasse efectivamente como era a realidade, mesmo que isso implicasse entrar em campos sórdidos, poderia fazer um diagnóstico do meio social, com vista à sua cura. Assim reagia contra o espírito da arte pela arte, visando mostrar os problemas morais e assim contribuir para aperfeiçoar a Humanidade. Com este cientificismo, Eça de Queirós já situava o Realismo na sua posição extrema de Naturalismo.

Houve reações: Pinheiro Chagas atacou Eça. Luciano Cordeiro argumentou que ele próprio já tinha defendido posições parecidas. A implantação efectiva do Realismo dá-se com a publicação do O Crime do Padre Amaro, seguida, dois anos mais tarde, pelo Primo Basílio, obras ambas de Eça, que são caracterizadas por métodos de narração e descrição baseados numa minuciosa observação e análise dos tipos sociais, físicos e psicológicos, aparecendo os factores como o meio, a educação e a hereditariedade a determinarem o carácter moral das personagens. São romances que têm afinidade com os de Émile Zola, com o intuito de crítica de costumes e de reforma social.
O primeiro desses romances foi acolhido pelos críticos de então com um silêncio generalizado. O segundo provocou escândalo aberto. E a polémica e a oposição entre Realismo e Romantismo estala definitivamente. Pinheiro Chagas ataca Eça considerando-o antipatriota, pelo modo como apresenta a sociedade portuguesa. Chegaram a aparecer panfletos acusando os realistas de desmoralização das famílias (Carlos Alberto Freire de Andrade: A escola realista, opúsculo oferecido às mães).
Camilo Castelo Branco vai parodiar o Realismo com Eusébio Macário(1879) e voltando a parodiar com A Corja (1880). Mas curiosamente, mesmo através da paródia, Camilo vai absorver a nova escola, como é nítido na novela A Brasileira de Prazins. (1882).
Entretanto o paladino do Realismo, Eça, vai desorientar os seus seguidores ortodoxos com a publicação de O Mandarim. O que faz com que Silva Pinto (1848-1911) que tinha exposto a teoria da escola realista e elogiado Eça num panfleto intitulado Do Realismo na Arte, vai agora atacar Eça em Realismos, ridicularizando o novo estilo deste. Reis Dâmaso, na Revista de Estudos Livres vai-se insurgir contra a publicação de O Mandarim acusando Eça de ter atraiçoado o movimento. Estas acusações não eram infundadas porque de facto Eça já estava a descolar de um realismo ortodoxo para o seu estilo mais pessoal onde o seu humor e a sua fantasia se aliam num estilo único.
Desde a implantação do Realismo com a conferência de Eça, o movimento logrou um núcleo de apoiantes que se desmultiplicaram em explicar e defender o seu credo estético. Esse núcleo resvalou, em geral, para uma posição mais extremadamente Realista, o Naturalismo, tornando-se ortodoxo e dogmático. Os defensores dessa posição são José António dos Reis Dâmaso (1850-1895) e Júlio Lourenço Pinto (1842-1907) autor da Estética naturalista, que pretendia ser um evangelho do Naturalismo. No entanto esses dois autores são fracos do ponto de vista literário e totalmente esquecidos hoje em dia.
Aqueles que não enveredaram por posições tão rígidas estão menos esquecidos, como Luís de Magalhães, que nos deixou O Brasileiro Soares (1886), livro prefaciado por Eça. Outros nomes são Trindade Coelho, Fialho de Almeida e Teixeira de Queirós.
Por volta de 1890 o Realismo/Naturalismo tinha perdido o seu ímpeto em Portugal. Em 1893 o próprio Eça o declarava morto nas Notas Contemporâneas: “o homem experimental, de observação positiva, todo estabelecido sobre documentos, findou (se é que jamais existiu, a não ser em teoria).
Embora por vezes doutrinariamente fraco e/ou confuso o Realismo em Portugal apresenta-se por isso mesmo, mais do que um movimento consistente, como uma tendência estética, um sentir novo, que se opôs ao Idealismo e ao Romantismo. A sua consequência mais importante foi a introdução em Portugal às influências estrangeiras nos vários domínios do saber. Alargando as escolhas literárias e renovando um meio literário que estava muito fechado sobre si mesmo.





NATURALISMO

O Naturalismo é uma escola literária conhecida por ser a radicalização do Realismo, baseando-se na observação fiel da realidade e na experiência, mostrando que o indivíduo é determinado pelo ambiente e pela hereditariedade. A escola esboçou o que pode-se declarar como os primeiros passos do pensamento teórico evolucionista de Charles Darwin.


O Naturalismo na Literatura

Os romances naturalistas se destacam pela abordagem extremamente aberta do sexo e pelo uso da linguagem falada. O resultado é um diálogo vivo e extraordinariamente verdadeiro, que na época foi considerado até chocante de tão inovador. Ao ler uma obra naturalista, tem-se a impressão de estar lendo uma obra contemporânea, que acabou de ser escrita. Os naturalistas acreditavam que o indivíduo é mero produto da hereditariedade e seu comportamento é fruto do meio em que vive e sobre o qual age. A perspectiva evolucionista de Charles Darwin inspirava os naturalistas, que acreditavam ser a Seleção Natural impulsionadora da transformação das espécies. Assim, predomina nesse tipo de romance o instinto, o fisiológico e o natural, retratando a agressividade, a violência, o erotismo como elementos que compõem a personalidade humana.
Ao lado de Darwin, Hippolyte Taine e Auguste Comte influenciaram de modo definitivo a estética naturalista. Os autores naturalistas criavam narradores oniscientes e impassíveis para dar apoio à teoria na qual acreditavam. Exploravam temas como a homossexualidade, o incesto, o desequilíbrio que leva à loucura, criando personagens que eram dominados por seus instintos e desejos, pois viam no comportamento do ser humano traços de sua natureza animal.
No Brasil, a prosa naturalista foi influenciada por Aluísio Azevedo com a obra O mulato, publicado em 1881, marcou o início do Naturalismo brasileiro, a obra O cortiço, também de sua autoria, marcou essa tendência.
Em O cortiço a face completa do Naturalismo pode ser vista, pois o indivíduo é envolvido pelo meio, o cenário é promíscuo e insalubre e retrata o cruzamento das raças, a explosão da sexualidade, a violência e a exploração do homem.

Émile Zola

Émile Zola, grande precursor do Naturalismo.
O francês Émile Zola foi o idealizador do naturalismo e o escritor que mais se identificou com ele. O romance experimental (1880) é considerado o manifesto literário do movimento. As leituras de Zola sobre a teoria evolucionista de Darwin (a Origem das espécies foi publicada em 1859), A filosofia da arte (1865), "um grande estudo fisiológico e psicológico". O que Claude Bernard tinha desvendado no corpo humano, Zola iria desvendar na sociedade. A título de curiosidade, conta-se que Zola pouco mais teve que fazer do que substituir as palavras médico por romancista do livro "Introduction a l'étude de la médicine experimentale" (Claude Bernard) para poder escrever a sua obra "Le Roman Expérimental", de 1880. Outras influências fortes sobre seu trabalho, nesse sentido, seriam a obra de Honoré de Balzac (que havia realizado uma verdadeira radiografia da sociedade francesa com a série de romances. A comédia humana, concluída em 1846) e as idéias socialistas em ascensão (O Manifesto Comunista de Karl Marx e Friederich Engels é de 1848). Em 1871, Zola dava início a seu grande projeto, a série Os Rougon-Macquart. A repercussão na imprensa do êxito de A taverna (1876) levou Zola a responder à crítica da seguinte forma: "Estou sendo considerado um escritor democrático, simpatizante do socialismo, mas não gosto de rótulos. Se quiserem me classificar, digam que sou naturalista. Vocês se espantam com as cores verdadeiras e tristes que uso para pintar a classe operária, mas elas expressam a realidade. Eu apenas traduzo em palavras o que vejo; deixo para os moralistas a necessidade de extrair lições. Minha obra não é publicitária nem representa um partido político. Minha obra representa a verdade". Em 1880, Nana é lançado e faz grande sucesso. Aborda um tema ousado: a prostituição de luxo.
Em 1881 Zola lança sua obra-prima Germinal. Para escrevê-lo, o autor não se contentou com a pesquisa, foi direto à fonte. Passou dois meses trabalhando como mineiro na extração de carvão. Viveu com os mineiros, comeu e bebeu nas mesmas tavernas para se familiarizar com o meio. Sentiu na carne o trabalho sacrificado, a dificuldade em empurrar um vagonete cheio de carvão, o problema do calor e a umidade dentro da mina, o trabalho insano que era necessário para escavar o carvão, a promiscuidade das moradias, o baixo salário e a fome. Além do mais, acompanhou de perto a greve dos mineiros, por isso sua narração é tão impactante. A força de Germinal causou enorme repercussão, consagrando Émile Zola como um dos maiores escritores de todos os tempos.
Ø  Teatro
No teatro, o naturalismo exerceu mudanças marcantes, com o surgimento do diretor, do cenógrafo e do figurinista. Até então, o próprio ator escolhia suas roupas, um único cenário era usado para diversas montagens, e não estava definida a posição do diretor como coordenador de todas as funções. A iluminação passou a ser mais estudada e adotou-se a sonoplastia. É um radicalismo do Realismo.
Ø  Pintura
Na pintura, um exemplo naturalista é o famoso quadro de Van Gogh, Os Comedores de batatas (1885).


Naturalismo em Portugal e no Brasil

No Brasil, as primeiras obras naturalistas são publicadas em 1880, sendo influenciadas pela leitura de Émile Zola.
O primeiro romance é O mulato (1881) do maranhense Aluísio de Azevedo, o escritor que melhor representa a corrente literária do naturalismo brasileiro. Além dessa obra, foi o responsável pela criação de um dos maiores marcos da literatura brasileira: O cortiço.
A recepção crítica da teoria naturalista de Zola fez-se em Portugal por intermédio de autores como Júlio Lourenço Pinto (1842-1907), José António dos Reis Dâmaso (1850-1895), António José da Silva Pinto (1848-1911), Alexandre da Conceição (1842-1889), Teixeira de Queirós (1848-1919), autor das séries Comédia do Campo e Comédia Burguesa, e o mais destacado deles, Abel Botelho, (1854-1917), criador da série Patologia Social, ou Carlos Malheiro Dias (1875-1941) tentariam a aplicação do Naturalismo ao conto e ao romance.
Pela primeira vez, a literatura pôs em primeiro plano o pobre, o homossexual, os negros e os mulatos discriminados.











REALISMO/NATURALISMO
(1881 - 1893)

Ø      Panorama histórico:

 - Socialismo, cientificismo, evolucionismo, positivismo, lutas antiburguesas, 2ª Rev. Industrial;
Em 1881, com a publicação de “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, inicia-se o Realismo no Brasil.
No Brasil: abolição, República, romance naturalista, poesia parnasiana.

Características do Realismo:
·         Objetivismo;
·         Descrições e adjetivações objetivas;
·         Linguagem culta e direta;
·         Mulher não idealizada; real. Ex.: Marcela e Virgília (Memórias Póstumas de Brás Cubas), Sofia (Quincas Borba)...
·         Amor e outros interesses subordinados aos interesses sociais;
·         Herói problemático;
·         Narrativa lenta, tempo psicológico;
·         Personagens trabalhados psicologicamente.

Principal autor:

Machado de Assis com “Memórias Póstumas de Brás Cubas” (1881); “Quincas Borba”, “Dom Casmurro”, “Esaú e Jacó” e “Memorial de Aires”.


MACHADO DE ASSIS E O ROMANCE REALISTA

      1ª FASE (Tendências românticas) Obras: Ressurreição, A mão e a luva, Helena, Iaiá Garcia.

Características Gerais:
 - crença nos valores da época;
 - estrutura de folhetim
 - esquematismo psicológico.

2ª FASE (Tendências realistas)

             - Obras: Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba, Dom Casmurro, Esaú e Jacó e Memorial de Aires.



ROMANTISMO x REALISMO


Principais diferenças entre Romantismo e Realismo:



      ROMANTISMO (1836-1881)



 - Ênfase na fantasia;
 - Predomínio da emoção;
 - Proximidade emocional entre autor e os temas;
 - Subjetividade;
 - Escapismo (literatura como fuga da realidade);
 - Personagens idealizados;
 - Nacionalismo;





REALISMO (1881 – 1893)



 - Ênfase na realidade;
 - Predomínio da razão;
 - Distanciamento racional entre o autor e os temas;
 - Objetividade;
 - Engajamento (literatura como forma de transformar a realidade)
 - Retrato fiel das personagens;
 - A mulher numa visão real, sem idealizações...
 - Universalismo.





NATURALISMO (características)



 - Determinismo biológico;
 - Objetivismo científico;
 - Temas de patologia social;
 - Observação e análise da realidade;
 - Ser humano descrito sob a ótica do animalesco e do sensual;
 - Linguagem simples;
 - Descrição e narrativa lentas
 - Impessoalidade;
 - Preocupação com detalhes.





Principais autores: Aluísio Azevedo, “O mulato”, em 1881: início do Naturalismo no Brasil; “O Cortiço”, Raul Pompéia, “O Ateneu”.


DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO




    REALISMO


 - Forte influência da literatura de Gustave Flaubert (França).
 - Romance documental, apoiado na observação e na análise.
 - A investigação da sociedade e dos caracteres individuais é feita “de dentro para fora”, por meio de análise psicológica capaz de abranger sua complexidade, utilizando a ironia, que sugere e aponta, em vez de afirmar.
 - Volta-se para a psicologia, centrando-se mais no indivíduo.
 - As obras retratam e criticam as classes dominantes, a alta burguesia urbana e, normalmente, os personagens pertencem a esta classe social.
 - O tratamento imparcial e objetivo dos temas garante ao leitor um espaço de interpretação, de elaboração de suas próprias conclusões a respeito das obras.



NATURALISMO


 - Forte influência da literatura de Émile Zola (França).
 - Romance experimental, apoiado na experimentação e observação científica.
 - A investigação da sociedade e dos caracteres individuais ocorre “de fora para dentro”, os personagens tendem a se simplificar, pois são vistos como joguetes, pacientes dos fatores biológicos, históricos e sociais que determinam suas ações, pensamentos e sentimento.
 - Volta-se para a biologia e a patologia, centrando-se mais no social.
 - As obras retratam as camadas inferiores, o proletariado, os marginalizados e, normalmente, os personagens são oriundos dessas classes sociais mais baixas.
 - o tratamento dos temas com base em uma visão determinista conduz e direciona as conclusões do leitor e empobrece literariamente os textos.






RAUL POMPÉIA
(1863 – 1895)

Principais características:
- Nasceu em Angra dos Reis e suicidou-se no Rio de Janeiro, na noite de Natal.
- Sua obra “O Ateneu” apresenta inspiração na adolescência do autor (estudou num colégio interno, o Colégio Abílio)
 - Sua técnica se prende ao Impressionismo em que o artista enfatiza a impressão que a realidade despertou nele.





ALUÍSIO AZEVEDO
(1857-MA,1913–BUENOS AIRES)

Principais características:
 - Expressão de destaque no naturalismo brasileiro;
 - Sua linguagem literária era chocante, objetiva e direta. Procurava denunciar pela palavra a miséria, a corrupção moral. Muitos de seus personagens são doentes físicos, mentais, vítimas de suas próprias imperfeições.
 - Demonstrava nítida preocupação com as classes marginalizadas pela sociedade.

                OUTRAS OBRAS
 - O Mulato
 - Casa de Pensão
 - O Cortiço (obra máxima do Naturalismo brasileiro).

O CORTIÇO


 - Revelação da miséria urbana
 - Enfoque nas classes marginais
 - Determinismo do meio (tese dominante)
 - Domínio do coletivo sobre o individual
 - Desagregação dos instintos







 

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